terça-feira, março 06, 2007

Livros, Discos e Sei Lá Mais o Quê # 08

Disco indicado: The Very Best of Julie London

Por certo que não faltam mulheres aptas a ocupar, nessa Semana Especial Feminina, este espaço da coluna Livros, Discos e Sei Lá Mais o Quê. Contudo, poucas são aquelas que conseguem reunir, a um só tempo, tantos e tão prodigiosos predicados típicos das grandes almas femininas como fez Julie London: sua beleza estonteante, sua voz sexy e cool, sua ousadia e independência fizeram dessa mulher à frente do seu tempo um verdadeiro ícone da década de 50. Nascida em Santa Rosa, Califórnia, Julie Peck (mais tarde Julie London)iniciou a sua carreira artística numa orquestra de Los Angeles, mas logo foi convidada para ser atriz em Hollywood, onde fez grande sucesso contracenando com Gary Cooper.

Ela, entretanto, abandonou sua carreira de atriz para cuidar de seus filhos, voltando ao showbiz como cantora em 1955, com o disco Julie Is Her Name - onde era acompanhada pela talentosíssima guitarra de Barney Kessel. Gravou, ao todo, 32 álbuns cujas versões apresentadas - tais como Cry Me a River, Black Coffee, Desafinado, Light My Fire e Sway - ainda hoje são exemplos de criatividade e originalidade musical. Sempre acompanhada pela nata do jazz americano, Julie foi uma das artistas mais populares de sua época, sendo considerada a melhor cantora americana durante três anos seguidos pela revista Billboard.

Julie London fez, ao longo de sua carreira, diversos shows de sucesso, dentre os quais se inclui uma visita ao Brasil, em 1962, quando apresentou-se no Golden Room do Copacabana Palace.Este exemplo da grandiosidade feminina, que alia um visual de pin-up com uma ousadia de amazona morreu em 1995, aos 74 anos de idade. Recentemente a gravadora EMI lançou um CD duplo com o nome de The Very Best of Julie London, com 14 musicas cada, que reúnem alguns dos seus maiores sucessos. A despeito do encarte pobrinho da edição brasileira, vale a pena conferir o álbum, ainda que, no fim das contas, toda sua discografia possa ser baixada da internet sem custos adicionais.

Para ouvir e babar com as músicas de Julie London clique aqui.

10 comentários:

gigi disse...

Sonho esquisito, do qual conclui-se apenas que sou do Lyra, não posso negar.

Bicho, não marque nada muito importante pros próximos finais de semana... minha festa poderá ser resolvida a qualquer momento.

Tá foda de lugar.

bêjo.

Anônimo disse...

Adorei a indicação! Ah, que cara mais escroto esse aí de cima...
Beijos!!!

gigi disse...

Dioguinho, onde consigo o contato desses lugares? Dá pra fechar ou sou obrigada a aturar 'os pessoal tudo' do meu lado cantando 'iou, iou, iou, iou' cheios de polegares e indicadores?

Cara, os dois estarão presentes, porque os amo profundamente. É isso? Se eles forem, vc não vai? Se for isso mesmo, nem faço mais porra nenhuma. Quero todo mundo querendo carneiros e cabras pastando solenes no jardim. Ai, ai, ai.

Se vc arrumar o som, quero que vc toque um set. Exijo, na verdade.

Estou mega preocupada e frustrada com a possibilidade de não ter festinha. Rola de visitar os dois lugares e ver qual é?

E o Arthur é o pior amigo que eu tenho.

beijinhos.

gigi disse...

Demorou, brou. Me liga amanhã de manhã? Não sei teu tel. Eu tenho a hora do almoço e o depois do expediente.

Beijos mil e muito obrigadinha pela força. Estava super frustrada aqui no meu cantinho.

Henrique Santos Pakkatto disse...

Caraca, o negócio aqui esquentou.
Comentários sem barraco não tem a menor graça mesmo.
De qq forma vou buscar a referida cantora para apreciar sua música.
Sua voz deve ser tão bela quanto Helena de Tróia para provocar ira e amor ao mesmo tempo.
Particularmente eu sou embalado pelas canções de Beth Gibbons, vocalista do Portishead, em seu trabalho autoral, distante do eletrônico e, devo dizer, quase artesanal. O disco? Out of Season parceria com Rustin man.
Minha preferida : The Funny Time of Year.
Cheers

gigi disse...

Eu mesma apaguei, queridão. Fica tranqüilo. Nada de expor o caminho do ouro. Por isso e só por isso não postei meu telefone aqui. Minha deusaruividade só é acessível com meu aprazimento.

beijocas e até amanhã.

p.s.: apaga os comments em que vc cita os meninos, por favor? não quero que ninguém se chateie se entrar aqui pra ler sua literatura. Estamos grandinhos pra esse tipo de picuinha, né?

bjs.

gigi disse...

Dioguinho, detestei esse barraco aí em cima. Vc já é um rapazinho. Não brigue com o Arthur, senão vou colocar os dois sentados um de frente pro outro a tarde inteira.

Sem videogame e sem Mirabel.

bjs.

Obladi-Obladá disse...

Por um segundo pensei que tivesse entrado num dos blogs da galerinha "cool" do Segundo Caderno... mas mesmo assim vou seguir tua indicação e ver do que essa branquela é capaz.

E sobre todo esse lufa-lufa, só posso dizer é que concordo com tudo o que diz Diogo, esse sujeitinho intragável!

Samantha Abreu disse...

é uma das minhas preferidas...

Diogo Lyra disse...

Caros leitores, como vocês podem intuir pelos comentários acima, sagazes e inteligentes que são, este espaço foi palco de sérias divergências e troca de acusações. Para resguardar nossa integridade, fomos aconselhados pelo corpo jurídico de nossa equipe a retirar todas as referências sobre este evento.
Tudo que podemos adiantar é que as devidas medidas judiciais estão sendo tomadas.
Obrigado pelo apoio de todos.