terça-feira, maio 08, 2007


(Foto rara do Sr. T. Botelho Pinto)

É isso aí pessoal! Durante o mês de maio a equipe do Fundo de Quintal Literário presenteará o leitor com o Contos de Quinta Especial - Mémórias Descontínuas de um Grandessíssimo Filho-da-Puta.

Os relatos apresentados nas próximas semanas não constituem obra de ficção e seu conteúdo consiste na transcrição parcial das anotações deixadas por T. Botelho Pinto no seu diário secreto, escrito entre os anos de 1999 e 2005. Muito embora jamais tenhamos pedido permissão ao autor para publicar suas histórias de fundo sociopata, é dele, contudo, a única e exclusiva responsabilidade pelos possíveis danos morais aos terceiros aqui citados. Deixamos claro que não concordamos com sua filosofia de vida e dissuadimos o leitor a vê-lo com bons olhos.

De fato, este homem que, temporariamente, protagonizará a leitura das quintas-feiras é um péssimo exemplo de ser humano: drogado, egoísta, desonesto, ardiloso. Contudo, a despeito da vulgaridade com que são impostos rótulos para tudo e para todos, é fato inquestionável a virtude transformadora que detêm esses humildes escritos. Melhor dizendo, este relato, se lido - como pressupõe-se destino daquilo que é escrito – possui a capacidade de realizar, para além do puro entretenimento, uma grandiosa revolução na vida de quem o lê. Ele tem o poder de regular a atividade intestinal de qualquer ser humano em dificuldades. Trata-se, obviamente, de uma clássica leitura de banheiro.

Muito embora assim pareça, e nisso resida justamente o valor espetacular de seu conteúdo, as experiências de vida narradas neste livro são absolutamente reais e o registro de suas memórias, descontínuas tanto quanto inspiradoras, manteve-se oculto por longa data e, portanto, inacessível aos indivíduos de todo o planeta até este momento.

Antes de estabelecer os justos pormenores que exige tal afirmação, faz-se imprescindível ao menos uma modesta alusão sobre o homem que se esconde por detrás das letras, isto é, aquele que sendo, a um só tempo, autor e personagem desta obra, configura-se, em última instância, como o inquestionável padroeiro do intestino alheio. Mais que a ordenação de idéias, mais que a narrativa, mais que mais qualquer outra coisa que possa, assim, caracterizar tecnicamente o que se chama de “texto”, é ele, o homem que lhe deu vida, a fonte de tamanho poder.

Diante de tão fortes confissões, porém, é preciso que se saiba que T. Botelho Pinto não é, para nós, de todo um desconhecido e, tampouco, um santo.

Por longa data fui amigo do Botelho e confesso que estive presente em muitas das histórias aqui narradas. Entretanto, jamais tive a intenção de publicá-las porque nunca trabalhei com livros e sequer os lia. Foi por causa dele, acreditem ou não, que hoje sou a pessoa responsável pelo famoso Fundo de Quintal Literário. Antes do Botelho apenas exercia a função de contador em uma empresa de importação.

Foi durante uma de suas tantas estadias no meu apartamento que tudo mudou e, de certa forma, estes escritos nasceram para o mundo. Achei o seu diário secreto logo depois que me vi demitido da tal empresa – pra variar, por conta do Sr. T. Botelho Pinto.

Acontece que o Botelho tinha ido embora lá de casa e substituído o conteúdo da minha melhor garrafa de wisky por mijo. Sem saber, presenteei meu chefe com esta garrafa pouco depois, procurando adulá-lo com fins de aumento salarial. Fui demitido.

Ao encontrar seu diário secreto, porém, tive a idéia de publicá-lo e fundei o que hoje é este gigante do mercado editorial virtual, o Fundo de Quintal Literário. Dedicado a outras tarefas, contudo, esqueci-me destes escritos até a presente data e só agora seu conteúdo tórrido finalmente ganhará o mundo.

Novamente é preciso avisar que as propriedades de esvaziamento intestinal destes escritos não sobrepujam seu conteúdo degradante. Desta feita, os relatos vindouros não são recomendados aos puros de coração que, mesmo com prisão de ventre, devem se manter afastados sob o risco da perdição.

Meus sinceros agradecimentos.

Diogo Lyra

Não percam, na próxima quinta!!!

* para se interar dos Contos de Quinta clique aqui.

14 comentários:

Anônimo disse...

Não sei por quê, mas acho que lá vem merda da braba!!!!
Valeu Diogão, até quinta.

Anônimo disse...

Hum, estou ansiosa para conhecer as aventuras do Sr. T. Botelho Pinto...
rsrsrsrs

Anônimo disse...

Então tá, então a gente espera e que quinta chegue logo para resolver meus problemas intestinais que nenhum iogurtezinho conseguiu... xP

Tamires disse...

Eba! Adorei!rsrsrs

Unknown disse...

kero soh veh...

Samantha Abreu disse...

ahahahahahaa
Diogo!
por isso que não saio daqui nuuuuunca!

surpresa toda hora!

quero ver! quero ver!

Anônimo disse...

T. Botelho Pinto???!!!
Não tinha um nomezinho melhor não, Diogo?
rsrsrsrsrs
;J

Anônimo disse...

Fui intimado a visitar e gostei do que vi. Hehheheheeh!!!!

Parabéns!

Unknown disse...

Amei o nome, o trocadinho, como sempre meu amigo delyrante diogo lyra delyra, acerta no jogo de palavras
acerta na concepçao das ideias
e acerta nos comentários que tem feito no meu blog

suas palavras me fazem mais felizes...

e isso é incrivel, um homem deveria ter isso como meta sempre, fazer as mulheres felizes de uma forma ou de outra.

virei sua fã.

beijos

Anônimo disse...

O cara acha o meu diário secreto, diz que vai publicar minhas memórias e, ainda por cima, leva o crédito de tudo...
Malditos escritores, que não passam de ladrões baratos de experiências e sentimentos alheios!
Sr. Diogo Lyra, apesar de nossos anos de amizade, tomarei as devidas medidas legais contra o Sr., caso revele o conteúdo de meu diário perdido.
E tenho dito.

blah disse...

Q história é esse??? Q mané botei-lhe o pinto o quêeeeee!!! Peraêeeeee!!

Anônimo disse...

A propósito Sr. Revolution, acho que não nos conhecemos.
Prazer, T. Botelho Pinto.

4rthur disse...

T. Botelho Pinto, com prazer.

Diogo Lyra disse...

Amigos, pelo que percebi vocês crêem tratar-se apenas de mera ficção as aventuras contidas no diário secreto de T. Botelho Pinto. E isso é compreensível.
Acontece que este homem existe e não sou eu. Seu diário existe (estou olhando para ele agora mesmo) e eu não uso diário.
É claro que, pelo conteúdo de seus relatos, tirando um ou outro ato indesculpável, eu gostaria de tê-los protagonizado e incrustado, assim, tais atos na parede de minha memória...
Bem, resta somente aguardar.
Ah, muito obrigado Hilaine. Minha missão é essa mesmo!
E Sr. Botelho, cortamos relações faz tempo, lembra-se?! Nos falamos, se for o caso, nos tribunais.