Pouco se comenta sobre o par Ocidente e Oriente para além das diferenças que caracterizam e, supostamente, polarizam um e outro.
Eles esquecem (porém) que a vida de ambos repousa justamente nessa existência concomitante. Não importa, dessa maneira, o quanto exibam suas espeficidades antagônicas, pois que são irmãos. Ocidente e Oriente são, assim, bem mais que nascidos do ventre biológico costumeiro. São entes paridos na força inenarrável, irrevogável e inconteste da mútua composição.
Pouco se comenta sobre o par Ocidente e Oriente para além das distâncias que antagonizam e, inutilmente, exorcisam um ao outro.
Eles desconhecem (convém) que mais que a distância física e psicológica a tornar ambos únicos em suas manifestações individuais, perdura e sobrepõe-se, queiram ou não, o cordão umbilical não rompido, do qual tanto um quanto outro se alimentam e pelo qual ambos permanecem ligados. Ocidente e Oriente são, assim, bem mais que irmãos. São metades tomadas por inteiro, mas que só se realizam plenamente em conjunto e, dessa forma, conseguem abarcar toda a extensão planetária.
Eles esquecem (porém) que a vida de ambos repousa justamente nessa existência concomitante. Não importa, dessa maneira, o quanto exibam suas espeficidades antagônicas, pois que são irmãos. Ocidente e Oriente são, assim, bem mais que nascidos do ventre biológico costumeiro. São entes paridos na força inenarrável, irrevogável e inconteste da mútua composição.
Pouco se comenta sobre o par Ocidente e Oriente para além das distâncias que antagonizam e, inutilmente, exorcisam um ao outro.
Eles desconhecem (convém) que mais que a distância física e psicológica a tornar ambos únicos em suas manifestações individuais, perdura e sobrepõe-se, queiram ou não, o cordão umbilical não rompido, do qual tanto um quanto outro se alimentam e pelo qual ambos permanecem ligados. Ocidente e Oriente são, assim, bem mais que irmãos. São metades tomadas por inteiro, mas que só se realizam plenamente em conjunto e, dessa forma, conseguem abarcar toda a extensão planetária.
Pouco se comenta sobre o par Ocidente e Oriente para além das instâncias bélicas que protagonizam e, concretamente, ridicularizam um o outro.
Eles abastecem (também) o fato de se possuirem em comum, numa “comunidade individual” que poucos saberiam possível. Seu paradoxo, que refuta contradições, repousa nesse imperativo sincero, nessa necessidade de querer e nesse claustro sentimental que os condena. Ocidente e Oriente são, assim, bem mais que irmãos. São ímãs e por isso não há barreira geográfica, cultural ou crença que possa de fato separá-los...
... e é na fronteira de seus territórios individualizados que, justamente, dá-se o
encontro entre eles.
Ou não!
8 comentários:
Tudo bem Diogo, mas são uns irmãos bem briguentos...
Uma coisa quejá havia me passado na cabeça:
A oração do ocidental encontra sua realização máxima na meditação do oriental, e a meditação do oriental encontra sua realização máxima na oração do ocidental. Ambas são opostos complementares.
Ocidente e Oriente são com os lados direito e esquerdo do cérebro: quando colocados para funcionar em conjunto, tem-se a genialidade...
;-)
Abs
É Sr. Lyra, quem dera essa união fosse realidade...
Ocidente e oriente: pra ambos os lados só existem dois lados - o próprio e o errado, ou seja, o do outro.
Só não vi muita necessidade no "ou não"...
É meus queridos Arthur, Marcos e Thaís, existem facetas e facetas... e acho que o Revolution sacou bem qual era a minha.
obs: 4rthur, o nome da série é
"Debates descabidos... ou não!" e todos os seus textos (como no caso daquele sobre o mito democrático) vêm com esse "ou não" no final...
depois de algumas gerações de ocidentais cada vez mais orientalizados, fica cada vez mais sutil e geográfica essa fronteira ..
Lyra, Arthur e amigos...
O blog revoluto mudou de cara, de nome e de endereço e tá cheio de novidades, desde a descrição até o perfil passando por extras... E ainda está em construção
http://revolution-911.blogspot.com
Saaquei... foi sequela.
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